"Inaceitável". Deputado polaco que apagou velas judaicas perde imunidade 

O incidente aconteceu a 12 de dezembro, quando o deputado de extrema-direita usou um extintor para pulverizar um castiçal, um símbolo do judaísmo, que foi iluminado no salão do parlamento polaco.

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Notícias ao Minuto
17/01/2024 23:11 ‧ 17/01/2024 por Notícias ao Minuto

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Polónia

O parlamento polaco votou, esta quarta-feira, a favor do levantamento da imunidade do deputado de extrema-direita Grzegorz Braun, que, em dezembro, esteve no centro de uma polémica após apagar as velas de um castiçal judaico. 

Segundo a agência de notícias Reuters, a votação abre caminho para que os procuradores apresentem queixa contra o deputado do partido de extrema-direita Confederação, por sete atos cometidos durante 2022 e 2023.

"Não há razão para o proteger com imunidade. Sabemos o que ele fez. É inaceitável", disse Agnieszka Pomaska, deputada do maior grupo do governo de coligação polaco, a Coligação Cívica (KO).

Já o procurador distrital de Varsóvia, Mariusz Dubowski, adiantou que Braun poderá ser acusado de crimes como destruição de propriedade, violação da integridade física e insulto a objetos de culto religioso. O político já rejeitou as acusações e afirmou que são "inconsistentes com a situação atual e a verdade material".

O incidente aconteceu a 12 de dezembro, quando o deputado usou um extintor para pulverizar um castiçal, um símbolo do judaísmo, que foi iluminado no salão do parlamento polaco.

O ato do deputado de extrema-direita foi condenado pelos principais partidos políticos, bem como pelo novo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, que o considerou "inaceitável".

O presidente do parlamento, Szymon Holownia, classificou este ato de "absolutamente escandaloso" e excluiu Braun da sessão parlamentar do dia. O parlamento polaco aplicou ainda a maior sanção financeira possível ao deputado da extrema-direita, fazendo-o perder metade de três meses do seu salário e diárias por meio ano.

Leia Também: Presidente polaco avisa: Poder económico da Rússia está "a esmagar" Kyiv

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