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Governo dos EUA suspende reembolso de créditos estudantis por erros
O governo do presidente Joe Biden suspendeu os pagamentos aos intermediários de créditos estudantis que falharam em enviar faturas atempadamente depois do fim do congelamento de pagamentos por causa da pandemia do novo coronavírus.
© Getty Images
Mundo EUA
O Departamento de Educação anunciou na sexta-feira que vai suspender os pagamentos a Aidvantage, EdFinancial e Nelnet por terem falhado o cumprimento as suas obrigações contratuais.
Estas entidades falharam no envio atempado de declarações a mais de 750 mil devedores no primeiro mês dos reembolsos, adiantou o Departamento.
O secretário da Educação, Miguel Cardona, disse que o seu Departamento vai prosseguir um "controlo agressivo" e não vai dar a estas organizações "uma autorização de livre-trânsito para um desempenho medíocre".
A decisão do Departamento é a mais recente de uma série que visa corrigir um processo que tem sido afetado por erros, depois de os reembolsos dos empréstimos aos estudantes terem recomeçado em outubro.
Dezenas de milhares de devedores receberam documentação para reembolsarem as respetivas dívidas tarde no momento ou com montantes errados quando as organizações em causa se confrontam para reiniciar o processo.
O Departamento já tinha suspendido os reembolsos à gestora de créditos Mohela, no montante de 7,2 milhões de dólares, por ter falhado no envio a tempo das declarações para reembolso a mais de 2,5 milhões de devedores.
A decisão de agora respeita a dois milhões de dólares processados pela Aidvantage, 161 mil pela EdFinancial e 13 mil pela Nelnet, devido à quantidade de devedores que depararam com erros.
Os devedores que não recebam as notas para pagamento dentro de requeridos 21 dias antes dos pagamentos são colocados em tolerância administrativa até que os problemas sejam resolvidos.
Leia Também: Donald Trump acusa presidente dos EUA de atiçar medos contra ele
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