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Mulher herda fortuna milionária, mas quer doar grande parte ao Estado

Marlene Engelhorn pretende doar 90% da fortuna de 4,2 mil milhões de dólares que herdou da avó.

Mulher herda fortuna milionária, mas quer doar grande parte ao Estado
Notícias ao Minuto

11:15 - 24/12/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Áustria

A austro-alemã Marlene Engelhorn, de 31 anos, é a grande herdeira do património multimilionário da avó, mas, segundo o The New York Times, não quer ficar com o dinheiro.

São, no total, 4,2 mil milhões de dólares (cerca de 3,8 mil milhões de euros), dos quais Engelhorn quer ficar apenas com 10%, doando o resto ao Estado na forma do pagamento de impostos.

A avó de Marlene, Traudl Engelhorn-Vechiatto, ocupava o lugar 687 na lista de pessoas mais ricas do mundo da revista Forbes quando morreu, aos 95 anos, na Suíça, em 2022.

Era sócia da BASF, um dos maiores grupos químicos e farmacêuticos do mundo e a sua família era proprietária, também, da Boehringer Mannheim, uma empresa de produtos farmacêuticos e equipamentos para diagnóstico médico que, em 1997, foi vendida à farmacêutica suíça Roche, por 11 mil milhões de dólares (cerca de 9,98 mil milhões de euros).

"Não devia ser eu a decidir o que fazer com o dinheiro da minha família, para o qual não trabalhei", disse Engelhorn, que se dedicou ao ativismo anticapitalista e à defesa dos direitos homossexuais, à Vice News.

"Eu não fiz nada para ficar rica. No meu caso, foram as pessoas que trabalhavam na Boehringer Mannheim, a empresa em que o meu falecido avó tinha ações, e as pessoas das empresas em que o dinheiro está atualmente investido. Nenhum deles beneficia com isso, só eu", frisou ainda, citada pelo El Mundo. 

Mais, disse ter ficado "chateada" quando soube da herança que iria receber, argumentando: "O dinheiro obviamente dá-me uma liberdade de ação incrível. Mas: Isso não vai de acordo com minhas crenças. Ninguém deveria ter tanto dinheiro e poder isentos de impostos".

Engelhorn cofundou a organização 'Tax Me Now', em que vários herdeiros milionários procuram ceder partes das suas fortunas ao governo, e pertence à organização 'Milionários pela Humanidade'.

Trata-se de uma entidade que "defende um imposto sobre a riqueza de 1% aos multimilionários para apoiar a recuperação da Covid-19, combater a pobreza e as alterações climáticas e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU", conforme se pode ler na sua página.

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