Citado hoje pela imprensa moçambicana, Arsénio Mabote, presidente do conselho de administração da INP, entidade moçambicana de fiscalização das atividades prospeção de gás e petróleo, disse que se trata de lama com óleo sintético e, por ser mais densa do que a água do mar, decompõe-se com rapidez, não havendo riscos de danificar o ecossistema.
O derrame, que continha sólidos de barite, cloretos, cálcio, monóxido de carbono e dióxido de carbono, aconteceu no dia 10 de maio, quando cerca de 30 mil litros de lama oleosa foram derramados acidentalmente ao largo da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, a partir da plataforma do navio de prospeção Belford Dolfhin.
"Estamos a falar de 30 metros cúbicos. Em termos de quantidade derramada nesta indústria, este volume constitui uma quantidade normal, porquanto não tem um impacto negativo no meio marinho", assegurou Mabote.
A Bacia do Rovuma tem sido palco de descoberta de grandes reservas de gás, estando em curso pesquisas orientadas para a descoberta de petróleo.