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Alto comandante do grupo terrorista somali Al-Shebab dado como morto

Um alto comandante do grupo terrorista somali Al-Shebab, que alegadamente organizou o ataque, em 2020, contra uma base militar americana e queniana no leste do Quénia, foi morto, anunciou o ministro da Informação da Somália.

Alto comandante do grupo terrorista somali Al-Shebab dado como morto
Notícias ao Minuto

16:49 - 22/12/23 por Lusa

Mundo Somália

Os Estados Unidos tinham oferecido uma recompensa de 10 milhões de dólares (9,1 milhões de euros) pela captura de Maalim Ayman, chefe de uma unidade deste grupo islamita afiliado à Al-Qaida, que desde 2007 tem travado uma sangrenta insurreição contra o Governo somali.

"Foi confirmado que Maalim Ayman, um líder sénior do Al-Shebab, foi morto durante uma operação conjunta do Exército Nacional da Somália com a ajuda das forças norte-americanas, a 17 de dezembro", anunciou o ministro da Informação, Cultura e Turismo, Daud Aweis, no "X" (antigo Twitter), na quinta-feira.

"Ayman era responsável pelo planeamento de vários ataques terroristas mortais na Somália e nos países vizinhos", acrescentou.

O Comando Africano das Forças Armadas dos Estados Unidos (AFRICOM) declarou em comunicado, na terça-feira, que tinha matado "um militante shebab" num ataque aéreo realizado "em coordenação com o Governo federal da Somália", a 17 de dezembro, perto de Jilib, no sul da Somália, sem dar mais pormenores.

De acordo com Washington, Maalim Ayman é o comandante de uma unidade shebab chamada Jaysh Ayman e o instigador de um ataque realizado a 05 de janeiro de 2020 contra uma base militar americano-queniana conhecida como Camp Simba, em Manda Bay, perto da ilha turística de Lamu, no leste do Quénia, não muito longe da fronteira com a Somália.

Três americanos foram mortos, juntamente com quatro membros do comando do Al-Shebab.

De acordo com um estudo realizado no ano passado pela Universidade George Washington, a unidade Jaysh Ayman foi criada pelo Al-Shebab?para se infiltrar no Quénia, estando na origem de ataques regulares no nordeste deste país.

O Al-Shebab luta contra o Governo federal da Somália, apoiado pela comunidade internacional, há mais de 16 anos. São considerados um grupo terrorista por Washington desde 2008.

Expulsos das principais cidades em 2011-2012, continuam estabelecidos em vastas zonas rurais no centro e no sul do país, a partir das quais efetuam regularmente ataques contra alvos de segurança, políticos e civis.

Em agosto, o Governo do Presidente Hassan Cheikh Mohamoud lançou uma vasta ofensiva, apoiada pelo exército americano e pela força da União Africana presente no país (Atmis), que, depois de ter reconquistado território no centro do país, está atualmente parada.

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