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Europa une-se em "choque" após ataque "hediondo" em Praga. As reações

Um tiroteio numa universidade em Praga provocou 14 mortos e dezenas de feridos. Países europeus dizem-se "chocados" com as "terríveis notícias" do "hediondo" ataque. Eis as reações dos líderes da Europa.

Europa une-se em "choque" após ataque "hediondo" em Praga. As reações

Um tiroteio na Universidade Carolina, em Praga, capital da República Checa, provocou pelo menos 14 mortos e 25 feridos, entre os quais vários em estado grave. De Portugal aos países bálticos, a Europa uniu-se em "choque" para condenar o "hediondo" ataque.

O primeiro-ministro do país, Petr Fiala, foi dos primeiros a reagir e adiantou que "devido aos trágicos acontecimentos" decidiu cancelar uma visita de trabalho à cidade de Olomouc e regressar a Praga. 

O presidente da República Checa, Petr Pavel, afirmou estar "chocado com os acontecimentos" e expressou "profundo pesar e sinceras condolências às famílias e parentes das vítimas do tiroteio".

"Quero agradecer aos cidadãos o facto de terem respeitado as instruções das forças de segurança e de terem prestado a máxima cooperação", escreveu na rede social X (antigo Twitter).

Por Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se "consternado" com a notícia do tiroteio e afirmou que "acompanha o desenrolar dos acontecimentos, tendo enviado uma mensagem de condolências e profundo pesar" ao seu homólogo. 

"Na sua mensagem, o Presidente da República expressou solidariedade para com as vítimas e as suas famílias, após o hediondo ataque ocorrido numa universidade em Praga, desejando a rápida recuperação de todos os feridos", lê-se numa publicação no site da Presidência da República.

O primeiro-ministro português também lamentou o tiroteio, enviando condolências para o povo e para os homólogos no país. Através das redes sociais, António Costa mostrou-se "profundamente chocado com o trágico tiroteio de hoje em Praga", numa mensagem em português e em inglês.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros se juntou aos votos de solidariedade para com a República Checa, mostrando-se "profundamente chocado" com o incidente. Numa publicação em inglês na rede social Twitter (agora X), João Gomes Cravinho disse ter "expressado condolências ao meu colega, Jan Lipavský [ministro dos Negócios Estrangeiros checo" por este ato de violência trágico e sem sentido".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou ter recebido "relatos chocantes de acontecimentos trágicos em Praga", onde "pessoas inocentes foram mortas e feridas". "As minhas sinceras condolências às famílias das vítimas. Desejo aos feridos uma rápida recuperação", escreveu nas redes sociais.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou-se "chocada" com a "violência sem sentido" e apresentou as condolências às famílias das vítimas.

"Estou chocada com a violência sem sentido de um tiroteio que acabou com a vida de várias pessoas", escreveu no X, acrescentando que apresentou as "mais profundas condolências" às famílias das vítimas. "Estamos convosco e fazemos juntos o luto".

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, enviou também as "sinceras condolências às famílias das vítimas do terrível tiroteio em Praga" e frisou que "não devemos deixar lugar para este tipo de violência nas nossas sociedades".

Ainda nas instituições europeias, Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, escreveu uma mensagem em checo nas redes sociais, onde afirmou estar "profundamente horrorizada" com o ataque.

"É desolador ver uma das universidades mais antigas da Europa ser palco de terror. Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas e desejo aos feridos uma rápida recuperação. A Europa está ao lado da República Checa", afirmou.

A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, enviou uma mensagem ao homólogo checo, Petr Fiala, para expressar "sentidas condolências às famílias das vítimas do tiroteio e solidariedade com os feridos e toda a população da República Checa", sustentando que a Europa deve "reforçar-se" para garantir "a máxima segurança".

Num comunicado, a chefe do Governo italiano manifestou a "mais firme condenação de todas as formas de violência, fanatismo e terrorismo", sublinhando que "a Europa tem o dever de reagir e reforçar todos os instrumentos necessários para garantir a máxima segurança dos seus cidadãos".

Já a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, telefonou ao presidente checo para lhe transmitir "a emoção" e "a solidariedade" de França após o tiroteio mortal que "fortemente afetou o povo checo".

"Solidariedade". Governos italiano e francês lamentam tiroteio em Praga

As primeiras-ministras italiana, Giorgia Meloni, e francesa, Élisabeth Borne, lamentaram hoje o tiroteio ocorrido na Faculdade de Belas-Artes da Universidade Carolina de Praga, que fez 16 mortos, incluindo o atirador.

Lusa | 17:40 - 21/12/2023

A primeira-ministra da Letónia, Evika Silina, apresentou também as "sinceras condolências" ao presidente da República Checa e ao povo do país. "Estou ao lado da República Checa e desejo uma rápida recuperação a todos os feridos", afirmou.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, disse ter ficado "profundamente chocado com o hediondo tiroteio" e afirmou que os seus "pensamentos e orações estão com as famílias das vítimas".

Pela Bélgica, o primeiro-ministro, Alexander de Croo, afirmou que as "notícias de Praga são absolutamente desoladoras". Também o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, descreveu as notícias como "terríveis" e transmitiu "condolências ao seu homólogo" checo.

[Notícia atualizada às 19h40]

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