A mais recente vencedora do Miss França está a causar polémica e levou os fãs do concurso a acusar o júri de ter transformado o concurso num programa inclusivo.
A escolhida como a mulher mais bonita do país, este sábado, foi Eve Gilles, uma jovem androgenia, de cabelo curto. Esta foi a primeira mulher de cabelo curto a ganhar o concurso.
O vencedor é escolhido numa combinação de votos entre o público e um painel de sete juradas.
Gilles ficou em terceiro lugar na votação do público, mas foi a preferida do júri, o que provocou uma onda de criticas nas redes sociais.
Eve Gilles© Getty Images/ARNAUD FINISTRE
"Fazer as pessoas acreditarem que a mulher mais bonita de França se parece com um homem é uma loucura", podia ler-se num dos comentários.
Já a própria candidata, durante a sua participação no evento, afirmou que "gostaria de mostrar que a competição está a evoluir e a sociedade também, que a representação das mulheres é diversificada".
"Na minha opinião a beleza não se limita a um corte de cabelo ou a formas que temos... ou não", disse.
Eve Gilles© Getty Images/ARNAUD FINISTRE
Entre os comentários a criticar a escolha, havia quem afirmasse que o concurso era agora "um concurso woke que se baseia na inclusão".
Houve também quem saísse em defesa de Eve, afirmando que não é o comprimento do cabelo que deveria definir a beleza da mulher.
"Talvez a nova #MissFrance não seja linda aos vossos olhos, mas ver 'wokeism' nela porque tem cabelo curto.... É simplesmente ridículo".
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