Meteorologia

  • 17 MAIO 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 21º

EUA pedem às autoridades de Hong Kong que libertem Jimmy Lai

Os Estados Unidos apelaram às autoridades de Hong Kong para que libertem o magnata Jimmy Lai, acusado de conspiração para minar a segurança do Estado durante os protestos antigovernamentais de 2019 e cujo julgamento arrancou hoje.

EUA pedem às autoridades de Hong Kong que libertem Jimmy Lai
Notícias ao Minuto

09:13 - 18/12/23 por Lusa

Mundo Jimmy Lai

"Apelamos às autoridades de Hong Kong para que libertem imediatamente Jimmy Lai e todos os outros presos por defenderem os seus direitos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado.

Ele recordou que Lai está detido há mais de mil dias e que lhe foi negada a possibilidade de escolher um representante legal e instou Pequim e Hong Kong a respeitarem a liberdade de imprensa.

"As ações que sufocam a liberdade de imprensa e restringem o livre fluxo de informação - bem como as alterações introduzidas por Pequim e pelas autoridades locais no sistema eleitoral de Hong Kong, que reduzem o voto direto e impedem a participação de candidatos de partidos independentes e pró-democracia - minaram as instituições democráticas e prejudicaram a reputação de Hong Kong como centro financeiro e de negócios", afirmou.

Lai, de 76 anos, está detido desde dezembro de 2020 e cumpre atualmente pena por um caso de fraude que denunciou como perseguição política. O seu antigo jornal "Apple Daily" foi dissolvido por violar a lei de segurança nacional.

Lai vai comparecer perante três juízes especialmente nomeados para julgar casos de segurança nacional, mas sem júri, o que representa um grande afastamento das tradições de direito comum da cidade, mas é semelhante ao que aconteceu noutro julgamento histórico sobre segurança nacional que envolveu 47 opositores.

Em 2019, Hong Kong foi palco de grandes protestos pró-democracia, espoletados por uma lei que previa a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, mas as reivindicações evoluíram para a exigência de mais liberdades e autonomia em relação a Pequim.

Em resposta, Pequim impôs uma Lei de Segurança Nacional que pune a secessão, a subversão, o terrorismo e a conivência com forças estrangeiras com penas que podem ir até à prisão perpétua.

Leia Também: Livro devolvido a biblioteca nos EUA com 54 anos de atraso

Recomendados para si

;
Campo obrigatório