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EUA. Força Aérea pune militares por fugas de informação de Jack Teixeira

A Força Aérea dos Estados Unidos sancionou segunda-feira 15 elementos da unidade de Jack Teixeira, alegado informador do Pentágono, por terem permitido a divulgação de informações confidenciais ao não tomarem medidas quando testemunharam atividades questionáveis.

EUA. Força Aérea pune militares por fugas de informação de Jack Teixeira

© STEFANI REYNOLDS/AFP via Getty Images

Lusa
12/12/2023 00:51 ‧ há 1 ano por Lusa

Jack Teixeira é acusado de ter divulgado centenas de documentos confidenciais do Pentágono na rede social Discord, depois de ter obtido a informação enquanto servia numa base da Guarda Nacional Aérea de Massachusetts.

De acordo com a acusação, o jovem, detido pelo FBI em abril e sob custódia desde essa altura, é suspeito de fuga de informação sobre o equipamento militar que os EUA estavam a enviar para a Ucrânia e sobre a forma como este deveria ser enviado e utilizado.

O relatório publicado sobre a investigação especifica que os 15 membros castigadas da 102.ª Unidade de Inteligência da base foram alvo de sanções que vão desde a demissão dos seus cargos a "punições não judiciais".

As pessoas em causa foram anteriormente suspensas, depois de se ter descoberto que Teixeira era a fonte das fugas de informação não autorizadas e de a missão do esquadrão ter sido reatribuída a outras unidades da força aérea.

A investigação interna é independente da investigação criminal do Departamento de Justiça, que acusa Teixeira de seis crimes de ter em sua posse e partilhar intencionalmente informações de defesa nacional.

O documento descreve um padrão de supervisão "negligente" por parte dos funcionários da base onde Teixeira trabalhava, mas conclui que ele foi o único responsável pelas fugas de informação.

O relatório conclui que pelo menos três dos supervisores de Teixeira tinham informações sobre até quatro incidentes de segurança distintos entre julho de 2022 e janeiro de 2023 envolvendo o suspeito e não os comunicaram.

Outra das conclusões da investigação é que a unidade não fazia a "supervisão adequada" das operações do turno da noite, onde Teixeira trabalhava como "oficial de operações de ciberdefesa", ajudando a unidade com as tarefas tecnológicas.

Leia Também: EUA. Força Aérea investiga base de onde Jack Teixeira retirou documentos

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