A mensagem foi transmitida pelo porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, após o diário Washington Post ter indicado que o Exército israelita feriu pelo menos nove civis com essa substância durante um ataque em 16 de outubro no sul do Líbano, com três a serem hospitalizados.
"Vimos essas informações e estamos decerto preocupados com isso. Vamos perguntar para saber um pouco mais sobre o que aconteceu", respondeu Kirby ao ser questionado sobre este tema durante uma conferência de imprensa a bordo do avião presidencial, Air Force One.
O porta-voz disse ser "importante recordar" que o único "uso legítimo" do fósforo branco no campo de batalha é para iluminar a zona.
"Cada vez que fornecemos elementos como o fósforo branco a outro exército é com a convicção de que será utilizado para fins legítimos e cumprindo a lei", disse.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fósforo branco arde de forma instantânea quando entra em contacto com o oxigénio e apenas pode ser utilizado pelos militares para iluminar o campo de batalha.
Esta substância provoca queimaduras profundas e graves, e pode inclusive corroer os ossos, e o seu fumo é prejudicial para os olhos e vias respiratórias.
Um jornalista do Washington Post detetou restos de três projéteis com fósforo branco em Dhiera, uma localidade libanesa perto da fronteira com Israel.
Israel e o Hezbollah, a milícia xiita libanesa, têm estado envolvidos em intensas trocas de disparos na sequência do início da atual guerra na Faixa de Gaza em 07 de outubro.
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