Israel. Líbano e Jordânia aderem a greve geral para exigir cessar-fogo
As instituições públicas e o setor privado no Líbano e na Jordânia fecharam hoje as portas no âmbito de uma greve geral, convocada internacionalmente, para exigir um cessar-fogo em Gaza.
© Loay Ayyoub/For The Washington Post via Getty Images
Mundo Gaza
A sede do Governo libanês permaneceu fechada neste dia de greve nacional, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros suspendeu o seu trabalho dentro do país e também em missões no exterior para "pedir ao mundo inteiro que adote uma posição de consciência", segundo uma declaração governamental.
Vários sindicatos e empresas libanesas não abriram hoje os seus serviços em solidariedade com a população da Faixa de Gaza, que deixou as ruas de vários bairros de Beirute, e as cidades de Tiro, Trípoli e Akkar, que ficaram praticamente desertas.
Paralelamente à greve, dezenas de pessoas reuniram-se em Beirute para exigir um cessar-fogo imediato, num evento em que os manifestantes agitaram bandeiras palestinianas e entoaram slogans como "Parem o genocídio!", ao mesmo tempo que condenavam os ataques de Israel contra o sul do Líbano.
O secretário-geral do Conselho de Ministros libanês, Mahmud Makkiya, ordenou hoje o encerramento das administrações públicas em solidariedade não só com Gaza, mas também com as aldeias fronteiriças libanesas, que estão sob fogo cruzado entre o grupo xiita libanês Hezbollah e Israel.
As instituições estatais da Jordânia continuaram hoje a funcionar, enquanto o setor privado anunciou o seu encerramento total, respondendo assim ao apelo à greve geral lançado pela coligação das fações palestinianas das Forças Nacionais e Islâmicas, que teve repercussões a nível internacional.
Da mesma forma, várias lojas e centros comerciais em Amã penduraram cartazes nas suas fachadas para anunciar o seu apoio aos ataques e condenar "a agressão israelita contra Gaza", segundo a televisão estatal jordana Al Mamlaka.
"A maior parte das lojas comerciais estão fechadas desde a manhã, exceto alguns setores vitais como padarias, farmácias e outros estabelecimentos cujo funcionamento tenha sido necessário", segundo a cadeia televisiva.
O movimento de protesto apela à não realização de compras, à não utilização da conta bancária, à permanência em casa, à desativação das contas das redes sociais Facebook e Instagram e à utilização da rede social X (antigo Twitter) com a hashtag #strikeforgaza.
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