Antigo polícia condenado a 11 anos de prisão pelo assalto ao Capitólio

Um antigo chefe da polícia da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, foi condenado hoje a 11 anos e três meses de prisão pela sua participação no assalto ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021.

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© Paul Bersebach/MediaNews Group/Orange County Register via Getty Images

Lusa
07/12/2023 23:59 ‧ 07/12/2023 por Lusa

Mundo

EUA

Os procuradores tinham pedido 12 anos e meio de prisão para Alan Hostetter, 59 anos, que foi condenado por quatro acusações, em julho, incluindo obstrução de um processo oficial e conduta perturbadora com uma arma perigosa ou mortal numa área de acesso restrito.

O antigo agente da polícia, que estava em liberdade e será detido novamente em janeiro, fez a sua própria defesa no julgamento. Persistiu até ao fim nas suas alegações conspirativas de que as eleições de 2020 tinham sido "roubadas" ao presidente republicano cessante Donald Trump pelo seu adversário democrata Joe Biden.

Em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio, o santuário da democracia americana, numa tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

Desde então, mais de 1.230 pessoas foram detidas e acusadas. Mais de 450 foram condenadas, a maioria a penas de prisão efetiva.

Donald Trump não foi diretamente processado por estes acontecimentos, embora a Comissão de Inquérito de 6 de janeiro de 2021 tenha recomendado um processo penal visando-o, em dezembro de 2022, nomeadamente por incitar à rebelião e conspirar contra as instituições americanas.

Donald Trump foi formalmente acusado em agosto por um tribunal federal em Washington e depois pelos tribunais do estado da Geórgia, no sudeste do país, pelas suas tentativas alegadamente ilegais de inverter os resultados das eleições de 2020.

Estas ações judiciais históricas abriram um debate jurídico sobre a sua possível inelegibilidade, levando a recursos numa dúzia de Estados para retirar Donald Trump do boletim de voto para as eleições presidenciais de 2024.

Embora a maioria dos tribunais envolvidos tenha até agora rejeitado esses pedidos, o Supremo Tribunal do Colorado deverá em breve pronunciar-se, depois de ouvir, na quarta-feira, os argumentos de ambas as partes num recurso contra uma decisão de um tribunal de primeira instância.

Um juiz de Denver, a capital deste estado ocidental, concluiu, a 17 de novembro, que Donald Trump se tinha "envolvido numa rebelião a 6 de janeiro de 2021", mas que a 14.ª emenda da Constituição, invocada para reclamar a sua inelegibilidade, não se aplicava a um presidente.

Leia Também: Bloqueio dos EUA na ajuda à Ucrânia? MNE britânico faz apelo

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