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Navios de guerra chineses atracam em porto estratégico no Camboja

Navios de guerra chineses atracaram hoje pela primeira vez no porto militar cambojano de Ream, considerado por Washington como potencial alavanca de influência para Pequim no Golfo da Tailândia, no âmbito de um "treino" da marinha cambojana.

Navios de guerra chineses atracam em porto estratégico no Camboja
Notícias ao Minuto

10:58 - 07/12/23 por Lusa

Mundo Camboja

O ministro da Defesa do Camboja, Tea Seiha, visitou os dois navios militares que podem ser identificados como pertencentes à marinha chinesa, segundo uma publicação divulgada pelo ministério.

O objetivo é "preparar a formação da nossa marinha cambojana", afirmou, sem dar mais pormenores.

As autoridades cambojanas recusaram-se a dar detalhes sobre a data de chegada, a duração da visita ou o seu objetivo.

"A China e o Camboja partilham uma profunda relação de amizade e as duas partes desenvolveram uma cooperação bem-sucedida em muitos domínios", declarou hoje o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin.

Estas declarações surgem alguns dias após uma visita a Phnom Penh do vice-presidente da Comissão Militar Central da China, He Weidong, onde se encontrou com o primeiro-ministro cambojano Hun Manet.

A base naval de Ream (sul), perto da cidade portuária de Sihanoukville, foi ampliada graças a obras financiadas pela China, que também está envolvida em numerosos projetos de infraestruturas no pequeno país do Sudeste Asiático.

Um funcionário do ministério da Defesa do Camboja disse hoje que as obras de ampliação serão concluídas "em breve".

Imagens divulgadas em julho por uma empresa norte-americana de imagiologia espacial mostraram a construção, nos últimos dois anos, de um cais de 363 metros, concebido para acolher qualquer navio de guerra chinês.

Na altura, o Camboja negou que o cais tivesse sido concebido para receber porta-aviões.

Os Estados Unidos desconfiam da colaboração militar entre Phnom Penh e Pequim, dois aliados de longa data, que poderia dar à marinha chinesa um acesso estratégico ao Golfo da Tailândia.

Leia Também: Amnistia Internacional critica UNESCO pelo despejo de milhares no Camboja

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