Condenados 13 arguidos do 'mensalão' a prisão em regime fechado

O Supremo Tribunal Federal (STF) terminou na noite de quarta-feira a atribuição de penas dos réus do ‘mensalão’, após quatro meses de julgamento, tendo condenado 13 acusados a prisão em regime fechado.

Tribunal brasileiro ordena fim do pagamento de "super salários" no Senado

© Lusa

Lusa
29/11/2012 15:23 ‧ 29/11/2012 por Lusa

Mundo

Brasil

Os dois últimos réus a conhecerem as suas penas foram o ex-deputado do Partido dos Trabalhadores, João Paulo Cunha, condenado a mais de nove anos de reclusão, e Emerson Palmieri, ex-tesoureiro do Partido Trabalhista Brasileiro, a pena alternativa, como pagamento de multa em favor de entidade sem fins lucrativos e interdição de direitos políticos.

Segundo a lei penal brasileira, apenas as penas superiores a oito anos devem ser iniciadas obrigatoriamente em regime fechado, ou seja, em reclusão.

Entre os réus que se enquadram nesse caso estão o ex-ministro da Casa Civil e braço direito do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva José Dirceu, condenado a mais de 10 anos, e o operador do ‘mensalão’, Marcos Valério, a mais de 40 anos.

Outros 10 réus foram condenados a penas menores de oito anos e, por isso, poderão cumpri-las em regime semiaberto, ou seja, que permite o trabalho diurno externo ou em colónia prisional. Neste caso, está o ex-deputado Roberto Jefferson, beneficiado por ser o delator do ‘mensalão’, e condenado a 7 anos.

Caso não haja vaga nas prisões de semiaberto, os condenados podem ficar no regime aberto, recolhendo-se à noite em albergues ou na sua residência.

Dos 37 suspeitos do ’mensalão’, o esquema de compra de votos de parlamentares a troco de votos favoráveis ao Governo, 12 foram absolvidos e 25 condenados.

Entre os condenados, dois réus cumprirão penas alternativas, o ex-deputado José Borba, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, e o ex-tesoureiro do Partido Trabalhista Brasileiro, Emerson Palmieri.

Na próxima semana, o STF irá decidir se os condenados com mandato parlamentar o no executivo perderão os seus cargos.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas