A ONG precisou que a construção inclui cerca de 1.740 unidades habitacionais, estando previsto que metade dessas casas seja construída na zona de Jerusalém Oriental anexada e ocupada e a outra metade construída no lado israelita da cidade.
"Se não houvesse guerra, haveria muito barulho. É um projeto muito problemático para a continuidade de um Estado palestiniano entre o sul da Cisjordânia e Jerusalém Oriental", disse, em declarações à agência France-Presse, Hagit Ofran, dirigente da ONG.
A 07 de outubro, combatentes do Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre.
As operações militares israelitas já provocaram mais de 16 mil mortos na Faixa de Gaza, 70% dos quais mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007.
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