Lisa Callaghan, de 38 anos, partilhou a forma como descobriu que o seu filho, hoje com seis anos, foi diagnosticado com um tumor, no Reino Unido, depois de esta ter desconfiado que algo não estava bem, uma vez que pestanejava demais.
A mulher revela que o filho Varden apresentava sinais desde os oito meses, como por exemplo o facto de não andar com firmeza, embora os médicos tenham minimizado a situação, achando que tudo não passava de um problema de sinusite.
Na Páscoa de 2022, depois de uma viagem à Irlanda, a família começou a notar um agravamento no estado de saúde da criança. Altura em que começaria a ser feito o seu diagnostico correto.
"O Varden começou a perder o equilíbrio quando começava a pestanejar. Ele começava a fazer uma coisa e parava como se estivesse a tentar manter-se em pé. Começou também a urinar novamente na cama, embora já usasse o penico para fazer as necessidades desde os dois anos", contou a mãe ao Wales Online.
"A regressão foi tão severa" que Lisa decidiu marcar uma consulta de urgência com um médico privado. Menos de 48 horas após o menino ter sujeito a uma Ressonância Magnética, a mãe recebeu uma chamada a informá-la que tinham encontrado uma massa no cérebro de Varden.
O menino foi diagnosticado com um astrocitoma pilocítico, uma espécie de tumor cerebral, em abril de 2022, tinha ele quatro anos.
O tumor era demasiado grande para não ser operado, pelo que em outubro do mesmo ano Varden foi sujeito a uma cirurgia. "É um alivio saber que o pior já passou. O Varden agora tem seis anos e embora o tumor ainda esteja a crescer lentamente, sabemos que pode regressar a qualquer momento", afirmou Lisa.
A família acredita que um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença motivo pelo qual decidiram organizar uma angariação de fundo em prol da investigação do cancro cerebral.
Charlie Allsebrook, responsável pela Investigação do Tumor Cerebral, afirma que a "jornada de diagnóstico de Varden foi longa", mas felizmente os resultados têm sido positivos.
"Os cancros cerebrais matam mais crianças e adultos com menos de 40 anos do que qualquer outro cancro. Apesar disso, apenas 1% do valor gasto no estudo de cancros é direcionado para este tipo de cancro", lamenta, citado pelo Wales Online.
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