Num comunicado publicado através da sua conta oficial na rede social WeChat, o organismo afirmou que a emenda tornou a lei "mais precisa, clara e transparente", o que "reflete o progresso do sistema jurídico chinês".
A nota surge em resposta a alguns "mal-entendidos" sobre a lei, que suscitou a preocupação entre alguns setores empresariais estrangeiros de que poderia ser utilizada para restringir atividades ou dar acesso às autoridades a segredos comerciais.
O ministério afirmou que a segurança é "indispensável para o desenvolvimento" e "a base para a manutenção de um ambiente empresarial aberto e estável".
"É prática comum e legítima" os países aplicarem leis contra atividades de espionagem, afirmou.
Aqueles que "exageram" e afirmam que "a lei prejudica o ambiente empresarial" na China "têm segundas intenções" e "procuram distorcer a realidade", segundo o organismo.
No verão, o ministério apelou à mobilização de "toda a sociedade" para "prevenir e combater a espionagem" e anunciou uma série de medidas para "reforçar a defesa nacional" contra "atividades de serviços secretos estrangeiros".
Em abril, a China alterou a sua Lei Contra - Espionagem para incluir a "colaboração com organizações de espionagem e seus agentes" na categoria de espionagem.
A legislação, que entrou em vigor em julho, passou a proibir a transferência de qualquer informação relacionada com a segurança nacional e alargou a definição de espionagem, à medida que o Presidente chinês, Xi Jinping, enfatiza a necessidade de construir uma "nova arquitetura de segurança".
Todos os "documentos, dados, material e itens relacionados com a segurança e interesses nacionais" passaram a estar sob o mesmo grau de proteção que os segredos de Estado, de acordo com a emenda.
As investigações efetuadas nos últimos meses a empresas de consultadoria e empresas estrangeiras na China suscitaram preocupações entre o setor e potenciais investidores estrangeiros.
Leia Também: China diz que restrições às exportações de tecnologia "não fazem sentido"