Rússia acusada de executar soldados ucranianos que queriam render-se

A Ucrânia acusou a Rússia de cometer um "crime de guerra" ao executar soldados ucranianos que tinham manifestado intenção de se renderem, após terem sido divulgadas imagens nas redes sociais, cuja autenticidade não está verificada.

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© SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images

Lusa
03/12/2023 10:12 ‧ 03/12/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"A Rússia violou mais uma vez as leis e os costumes da guerra, bem como as normas do direito internacional", acusou no sábado o centro de comunicações estratégicas do exército ucraniano, referindo-se a um "vídeo de execução".

A agência AFP refere um vídeo publicado na rede social Telegram que mostra dois homens a saírem de um abrigo, um deles com as mãos em cima da cabeça, antes de se deitarem no chão em frente a outro grupo de soldados.

Segue-se o que parece ser um tiroteio e o aparecimento de fumo, antes de o vídeo ser interrompido.

As imagens, sem data, foram apresentadas nas redes sociais como tendo sido filmadas perto de Avdiïvka, uma cidade no leste da Ucrânia onde os soldados estavam a combater, no entanto, a localização e a autenticidade das imagens não conseguiram ser confirmadas pela agência de notícias.

O comissário ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Loubinets, referiu-se a este ato como um "crime de guerra".

"Hoje, foi publicado na internet um vídeo da execução, por soldados russos, de soldados ucranianos que se tinham entregado", escreveu na rede social Telegram.

O presidente do parlamento ucraniano, Ruslan Stefantchuk, também denunciou hoje um "novo crime" cometido pelo exército russo.

Em março, um outro vídeo que parecia mostrar um soldado ucraniano capturado a ser morto a tiro depois de gritar "glória à Ucrânia" tornou-se viral.

Na altura, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos recordou que tinha "documentado numerosas violações do direito internacional humanitário contra prisioneiros de guerra, incluindo casos de execuções sumárias de prisioneiros de guerra russos e ucranianos".

Leia Também: Kyiv proíbe ex-presidente de sair do país por temer "instrumentalização"

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