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França "de luto" e contra "terrorismo". As reações ao ataque em Paris

Um jovem turista de dupla nacionalidade alemã e filipina morreu, no sábado, em Paris, depois de ser esfaqueado por um cidadão francês. As reações políticas não se fizeram esperar, com o presidente francês, Emmanuel Macron, a enviar "condolências à família e amigos" da vítima.

Notícias ao Minuto

08:45 - 03/12/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Paris

Um jovem turista de dupla nacionalidade alemã e filipina morreu, no sábado, em Paris, França, depois de ser esfaqueado nas costas e no ombro por um cidadão francês - na emblemática ponte Bir-Hakeim sobre o Sena. No ataque, outras duas vítimas foram agredidas com um martelo e ficaram feridas. 

Um dos feridos, segundo a imprensa, é um turista inglês que passeava com a mulher e um filho na Avenida Presidente Kennedy e que sofreu golpes na cabeça, tendo sido transportado para o hospital; o outro ferido é um cidadão francês sexagenário.

A Procuradoria Nacional Antiterrorista já indicou que assumirá a investigação e o Ministério Público francês abriu um inquérito por homicídio e tentativa de homicídio.

A notícia abalou o país, com as personalidades políticas a demonstrarem solidariedade com as vítimas e as suas famílias. 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, expressou durante a madrugada condolências à família da vítima. "Envio as minhas condolências à família e amigos do cidadão alemão que morreu esta noite [no sábado] no ataque terrorista em Paris e os meus pensamentos estão com aqueles que estão atualmente feridos e a ser tratados", escreveu Macron na rede social X (antigo Twitter).

Já a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, afirmou hoje que França não cederá ao terrorismo. "Não cederemos um milímetro ao terrorismo", escreveu a chefe do Governo francês na rede social X (antigo Twitter), acrescentando: "Os meus pensamentos estão com a vítima, os feridos e seus familiares".

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, expressou o seu "apoio às vítimas deste ataque hediondo". "E permaneçamos unidos para defender os nossos valores", acrescentou.

Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, afirmou que "mais uma vez o terrorismo atingiu" o solo parisiense "a meio da noite". "Dou todo o meu apoio às vítimas e às suas famílias", escreveu, agradecendo ainda às figuras "da lei pela sua rápida intervenção". "Estejamos unidos para lutar contra aqueles que atacam os nossos valores", concluiu. 

O ministro dos Transportes, Clément Beaune, disse, também no X, que "Paris está de luto após este terrível ataque". Tal como os colegas do governo, enviou os seus "pensamentos e solidariedade às famílias e entes queridos das vítimas" e agradeceu "às forças de segurança e socorro pela sua intervenção rápida e decisiva".

O agressor, Armand R., nasceu em França no ano de 1997. Filho de pais iranianos, é conhecido pelo islamismo radical e terá transtornos psiquiátricos. O homem foi preso logo após o ataque e levado sob custódia policial. Segundo uma fonte policial, gritou 'Allah Akbar' no momento do incidente.

Leia Também: Um morto e 2 feridos após ataque nas ruas de Paris. Agressor foi detido

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