A reunião, a primeira desde o acordo pelo qual o partido Juntos pela Catalunha (JuntsXCat), com os seus sete deputados, permitiu que Sánchez tomasse a 16 de novembro posse para um novo mandato, decorreu "num ambiente cordial e de trabalho", disse o partido catalão.
"Correu tudo bem", afirmou à imprensa o 'número três' do PSOE, Santos Cerdán, que representou o seu partido no encontro.
O partido catalão não precisou se Puigdemont, que é eurodeputado e se mudou para a Bélgica após o fracasso da tentativa de secessão, esteve presente na reunião.
O JuntsXCat anunciou igualmente que o diplomata salvadorenho Francisco Galindo Velez, que desempenhou as funções de embaixador do seu país em França, participou no encontro e será "ele quem coordenará o mecanismo internacional que faz parte do acordo político", uma figura mediadora que os separatistas tinham exigido.
O facto de a reunião se ter realizado fora de Espanha alimentou as já virulentas críticas da oposição a Sánchez.
O acordo com Puigdemont já suscitou muitas reações de repúdio e uma nova manifestação contra ele deverá decorrer no domingo em Madrid, convocada pelo conservador Partido Popular (PP).
Em troca do apoio a Sánchez, o partido de Puigdemont obteve um compromisso sobre a adoção de uma lei de amnistia para os separatistas perseguidos pela Justiça, bem como a abertura de negociações sobre "o reconhecimento nacional da Catalunha".
Leia Também: Sánchez e partido de Puigdemont assumem "profundas discrepâncias"