Um guarda de uma prisão em Petersburgo, no estado norte-americano de Virgínia, foi condenado a três anos de prisão por não ter ajudado um recluso que necessitava de socorro médico imediato, decisão que levou à sua morte.
O caso remonta a 2021 quando o recluso, identificado apenas como W.W., apresentou sintomas repentinos que incluíam incoerência e incapacidade de ficar de pé, de acordo com documentos judiciais apresentados por procuradores federais e citados pela Associated Press.
O homem caiu dentro da sua cela e mais tarde, já numa cela que observa pessoas que apresentam indícios de que se possam suicidar, caiu e bateu com a cabeça na maçaneta de uma porta, revelaram os procuradores.
“W.W. estava deitado sozinho no chão, nu e coberto de hematomas e escoriações e nenhum guarda prisional respondeu à emergência médica ou prestou ajuda durante quase uma hora e quarenta minutos", escreveram ainda.
O recluso morreu devido a um traumatismo contundente na cabeça e o médico legista afirmou que ele teria sobrevivido se tivesse "sido hospitalizado e examinado em qualquer momento de sua provação".
Segundo o colega de cela da vítima e vários outros guardas, Michael Anderson, de 52 anos, que estava responsável pela supervisão naquele dia, não agiu.
Anderson declarou-se culpado de uma acusação de privação de direitos civis. A advogada, Jessica Richardson, considerou que a morte do recluso "foi uma falha conjunta por parte de vários membros da equipa".
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