O governo internacionalmente reconhecido do Iémen culpou os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, pelo ataque, que se seguiu a pelo menos dois outros recentes ligados à guerra Israel-Hamas.
O navio que transportava ácido fosfórico não sofreu danos e a tripulação de 22 pessoas da Bulgária, Geórgia, Índia, Filipinas, Rússia, Turquia e Vietname escapou ilesa ao ataque.
"Gostaríamos de agradecer às forças da coligação que responderam rapidamente, protegendo os bens na zona e defendendo o direito marítimo internacional", declarou a empresa. A empresa não forneceu detalhes sobre como os atacantes deixaram o navio, nem os identificou.
Em comunicado, o Comando Central dos Estados Unidos informou que os atacantes foram detidos pelos militares norte-americanos que foram em auxílio da tripulação do navio.
Os militares dos EUA acrescentaram que dois mísseis foram disparados a partir de uma zona controlada pelos Huthis e que caíram a cerca de 16 quilómetros das duas embarcações norte-americanas envolvidas na operação.
Os rebeldes Huthis do Iémen, que controlam a capital, Sanaa, desde 2014, não reivindicaram o ataque.
O ataque a esta embarcação ocorreu depois de um navio porta-contentores, o CMA CGM Symi, propriedade de outro bilionário israelita, ter sido atacado na sexta-feira por um suposto drone iraniano no Oceano Índico.
O transporte marítimo mundial tem sido cada vez mais visado, uma vez que a guerra entre Israel e o Hamas ameaça tornar-se um conflito regional mais vasto, apesar de uma trégua ter posto termo aos combates e de o Hamas ter trocado reféns por prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
No início deste mês, os Huthis atacaram um navio de transporte de veículos, também ligado a Israel, no Mar Vermelho, ao largo do Iémen.
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