Em comunicado, Bruxelas anunciou que desembolsou "1,5 mil milhões de euros ao abrigo do pacote de assistência macrofinanceira", no valor de 18 mil milhões de euros.
"Com este instrumento, a União Europeia [UE] procura ajudar a Ucrânia a suprir as necessidades imediatas de financiamento, com apoio financeiro estável, previsível e de dimensão", acrescentou a Comissão.
O apoio financeiro vai permitir a Kiev "continuar a pagar salários e pensões, e o funcionamento de serviços públicos essenciais, como hospitais, escolas e habitação para as pessoas relocalizadas" por causa da invasão que Moscovo iniciou em 24 de fevereiro do ano passado, ocupando grandes porções do território ucraniano.
A assistência de Bruxelas também vai contribuir para a reconstrução de infraestruturas críticas destruídas pela intervenção militar da Rússia, como infraestruturas "de energia, sistemas de água, redes de transportes, estradas e pontes".
O reforço na assistência surgiu depois de a Comissão ter constatado que a Ucrânia "está a progredir satisfatoriamente rumo às condições acordados e requisitos de relatório" que assegurem a transparência e utilização eficaz dos fundos.
Kiev também fez "progressos significativos" no sentido de melhorar "os sistemas de energia com a restruturação do Sistema de Operação da Transmissão de Gás, e rumo à promoção de clima empresarial melhor", considerou Bruxelas.
Leia Também: CIP/ISEG veem economia a crescer 2,1% a 2,2% este ano