O Irão, por sua vez, "poderia preparar-se para dar um passo adicional" na sua assistência militar à Rússia, indicou também John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, referindo-se a uma possível entrega de mísseis balísticos iranianos ao exército russo para atacar a Ucrânia.
Além dos 'drones' e outros equipamentos que Washington afirma já fornecer ao exército russo, "o Irão está a considerar entregar mísseis balísticos que a Rússia poderia usar na Ucrânia", acrescentou o porta-voz.
"Estamos preparados para usar o nosso regime de sanções antiterrorismo contra indivíduos ou entidades russas" em resposta, disse John Kirby.
Quanto ao movimento libanês pró-iraniano Hezbollah, está a levar a cabo uma série de ataques contra o exército israelita, num contexto de guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos alertam há vários meses para o aprofundamento das relações militares entre Moscovo e Teerão.
Esta cooperação "é obviamente prejudicial para a Ucrânia, para os vizinhos do Irão e para a ordem internacional", alertou John Kirby.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, deslocou-se ao Irão em setembro para uma visita oficial que foi na altura descrita como um "passo importante" para a cooperação militar entre os dois países.
Moscovo e Teerão estão sujeitos a sanções internacionais que restringem o comércio. Durante o ano passado, formaram laços estreitos em vários setores.
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