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Israel vai ter de escolher entre acordo ou ataque para libertar reféns

O ministro da Defesa de Israel afirmou hoje que prevê "decisões difíceis" relativamente à possibilidade de chegar a um acordo que facilite a libertação dos 240 reféns ainda detidos pelo Hamas após os ataques de 07 de outubro.

Israel vai ter de escolher entre acordo ou ataque para libertar reféns
Notícias ao Minuto

17:11 - 21/11/23 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Depois de se ter reunido com oficiais superiores do exército israelita na base da Divisão de Gaza, no sul de Israel, Yoav Gallant disse que o Governo está "a avançar passo a passo para a derrota completa do Hamas", o que também os coloca "perto de trazer os reféns para casa".

"Penso que temos de tomar decisões difíceis e importantes nos próximos dias", sublinhou, antes de referir que "não houve um único momento nos 45 dias de campanha militar em que não tenha pensado nos reféns".

O Conselho de Ministros deverá reunir-se ainda hoje para debater a questão, pouco depois de o líder do grupo islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, ter afirmado que o acordo de tréguas com Israel "está próximo". 

Izzat al-Rishq, alto funcionário do Hamas, também confirmou o estado avançado das negociações, acrescentando que os pormenores do acordo serão anunciados pelo Qatar e pelo Egito, que estão a liderar as conversações.

A 07 de outubro, combatentes do grupo Hamas -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de mil mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.

Leia Também: Israel: Guerra em Gaza já provocou a morte de 50 jornalistas

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