Sánchez vai fazer o "juramento ou promessa" como chefe do Governo perante o Rei Felipe VI, às 10h00 (09h00 em Lisboa), segundo uma nota da Casa Real.
Nos próximos dias, Sánchez apresentará também a composição do seu novo governo, o da XIV legislatura espanhola, que saiu das eleições legislativas de 23 de julho.
Pedro Sánchez foi hoje reeleito primeiro-ministro de Espanha pelo parlamento do país com uma maioria absoluta de 179 votos a favor dos 350 deputados espanhóis.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que foi o segundo mais votado nas eleições de 23 de julho, vai governar em coligação com o Somar, uma plataforma de formações de esquerda liderada pela atual ministra do Trabalho, Yolanda Díaz.
PSOE e Somar não têm maioria absoluta no parlamento e o novo governo foi viabilizado por mais seis partidos, numa 'geringonça' de formações de esquerda e direita, regionalistas, nacionalistas e independentistas das Canárias, Catalunha, Galiza e País Basco.
A reeleição de Sánchez hoje ocorreu após uma primeira tentativa de formação de um Governo de direita do Partido Popular (PP), que o parlamento 'chumbou' no final de setembro.
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