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Josep Borrell pede a Israel que "não se deixe consumir pelo ódio"

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, instou Israel a "não se deixar consumir pelo ódio" na guerra travada desde 07 de outubro contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

Josep Borrell pede a Israel que "não se deixe consumir pelo ódio"
Notícias ao Minuto

12:58 - 16/11/23 por Lusa

Mundo Josep Borrell

"Compreendo os vossos medos e a vossa dor. Compreendo a vossa raiva. Mas permitam-me que vos peça para não deixarem que o vosso ódio vos consuma", declarou o diplomata espanhol durante uma visita a um 'kibutz' no sul de Israel devastado pelos ataques de 7 de outubro. 

Borrell apelou também à "libertação imediata e incondicional" das pessoas feitas reféns nesse dia.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada pelo ataque do movimento palestiniano de 07 de outubro, o primeiro do género desde a criação de Israel. 

Do lado israelita, cerca de 1.200 pessoas foram mortas, sobretudo civis, massacrados nesse dia, e cerca de 240 pessoas foram feitas reféns, segundo as autoridades.

Em retaliação, Israel tem bombardeado implacavelmente a Faixa de Gaza, que se encontra sob um cerco total. Os bombardeamentos israelitas mataram mais de 11.500 pessoas, na sua maioria civis, incluindo 4.710 crianças, de acordo com o governo do Hamas.

Ao falar no 'kibutz' Beeri, onde pelo menos 85 pessoas morreram e cerca de três dezenas foram feitas reféns no dia do ataque, Borrell afirmou que Israel "tem de ser defendido", mas acrescentou que "um horror não justifica outro".

"Morreram muitos civis inocentes, incluindo milhares de mulheres e crianças inocentes, nas últimas semanas", frisou Borrell.

A dramática situação humanitária da população da Faixa de Gaza envolvida nos combates está a causar preocupação na comunidade internacional. 

Na quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU apelou a "pausas e corredores humanitários alargados e urgentes" para permitir a entrega de ajuda aos civis no território palestiniano.

Leia Também: Ministro defende que se trate Autoridade Palestiniana como o Hamas

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