Um menino desapareceu em 1992, quando tinha sete anos, em Guaratuba, no Paraná, Brasil. A família procurou durante décadas pelo paradeiro de Leandro Bossi e ao final de 29 anos descobriu que a criança tinha morrido. Os seus restos mortais estavam no Instituto Médico-Legal (IML), em Curitiba. A descoberta foi feita com base numa exame de ADN a uma amostra óssea antiga.
"O meu irmão estava num saco preto no IML e o meu pai procurou-o durante 29 anos", disse Neli Bossi, irmã de Leandro, que desapareceu durante um concerto. A mulher afirmou ao G1 que o pai passou a ser uma "pessoa amargurada e triste", que passou "a vida inteira à procura do filho". O homem acabou por morrer um ano após a confirmação da morte de Leandro.
Neli assume que o pai e a mãe "nunca conseguiram recuperar do trauma" e que foram criando rituais para manter a lembrança do filho. "Em todos os aniversários do Leandro, nós tínhamos um quadro que o representava. Fazíamos um bolo, comprávamos refrigerantes e cantávamos os parabéns", contou a mulher.
Nunca se soube quem matou a criança e a família já não tem esperança de ver o caso esclarecido. O Governo do Paraná enviou uma carta à família Bossi, na qual pediu desculpa pelos erros da investigação.
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