Morreu a bebé cujos pais perderam batalha judicial para mantê-la viva

A bebé, gravemente doente, morreu depois de o aparelho de suporte vital ter sido desligado. Pais travaram dura batalha legal no Reino Unido para tentar evitar este desfecho.

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Notícias ao Minuto
13/11/2023 08:48 ‧ 13/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Indi Gregory

Os pais da bebé Indi Gregory, que sofria de uma doença mitocondrial, anunciaram a sua morte. 

Segundo a BBC, o pai, Dean Gregory, disse que a menina de oito meses morreu às 01h45 desta segunda-feira, em Inglaterra. 

Gregory acrescentou que a mãe da menina, Claire Staniforth, “a segurou nos seus últimos suspiros”.
 
Indi foi transferida para uma unidade de cuidados paliativos, no sábado, de ambulância e com escolta de segurança. O suporte de vida foi removido e a bebé recebeu ventilação invasiva.

De notar que os pais da bebé Indi Gregory, que sofria de uma doença mitocondrial, travaram batalhas judiciais na tentativa de manter o suporte de vida para a sua filha. No entanto, o juiz decidiu que os médicos podiam legalmente limitar o tratamento invasivo de suporte de vida, porque a continuação do tratamento não seria no melhor interesse da criança.

A disputa legal é a mais recente de uma série de casos semelhantes na Grã-Bretanha, em que médicos e pais se confrontam a propósito o tratamento de crianças com doenças terminais e sobre os direitos e responsabilidades dos pais e dos profissionais de saúde.

Numa decisão escrita, o juiz Robert Peel afirmou, citado pela ABC News, que aceitava as provas dos médicos especialistas do Queen's Medical Center, em Nottingham, Inglaterra, que defendiam que o tratamento de Indi deveria ser retirado.

Os pais da criança esperavam levá-la de avião para Itália - onde o hospital pediátrico do Vaticano, Bambino Gesu, se ofereceu para cuidar dela - ou, caso contrário, trazê-la para casa para receber os cuidados necessários para a doença terminal.

No entanto, o juiz decidiu que era "demasiado perigoso" mandar a bebé para casa "dadas as complicações clínicas", afirmando ainda que a sua decisão se baseou nas conclusões de que Indi estava gravemente doente, não tinha perspetivas de melhoria e tinha uma "qualidade de vida extremamente limitada", combinada com provas de que sentia dores frequentes como resultado do seu tratamento.

Indi, que nasceu a 24 de fevereiro em Nottingham, no centro da Inglaterra, sofria de doença mitocondrial, uma condição que impede as células do corpo de produzir energia e para a qual não há cura, segundo as autoridades de saúde britânicas. As máquinas foram desligadas esta segunda-feira, dia 13 de novembro.

Leia Também: Pais perdem batalha judicial. Suporte de vida vai ser retirado a bebé

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