Segundo o OSDH, sediado no Reino Unido mas que conta com uma vasta rede de fontes no país em guerra, "quatro militares e 26 membros das Forças de Defesa Nacional", uma milícia auxiliar do exército, morreram nestes ataques que tiveram como alvo posições militares e postos de controlo.
Os ataques aconteceram em Badia, o vasto deserto que se estende desde a província central de Homs até à fronteira leste com o Iraque, passando pela província de Deir Ezzor.
Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, o número de vítimas deverá aumentar, já que alguns dos feridos estão em estado grave.
O grupo terrorista, que controla regiões no Iraque e na Síria e baseia sua ideologia em interpretações radicais do Islamismo, intensificou recentemente os seus ataques na Síria, especialmente a partir das áreas desérticas, para onde os seus combatentes recuaram após a perda, em 2019, dos vastos territórios que controlava neste país.
Depois de uma ascensão meteórica ao poder em 2014 na Síria e no Iraque, o grupo 'jihadista' viu o seu autoproclamado "califado" vacilar sob a influência de sucessivas ofensivas lançadas nestes dois países com o apoio de uma coligação anti-'jihadista' internacional.
A derrota do EI na Síria foi declarada em 2019 (e no Iraque em 2017), mas a coligação permaneceu no país para lutar contra as células 'jihadistas' que continuam a operar no país.
O conflito na Síria matou mais de meio milhão de pessoas desde 2011, devastou infraestruturas e provocou cerca de 7 milhões de refugiados e 6 milhões de deslocados internos.
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