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Poeta recusa convite da Casa Branca em protesto contra situação em Gaza

Rupi Kaur acusa os EUA e Joe Biden de financiarem a morte de civis no território palestiniano.

Poeta recusa convite da Casa Branca em protesto contra situação em Gaza

© Mauricio Santana/Getty Images

Notícias ao Minuto
07/11/2023 22:50 ‧ há 1 ano por Notícias ao Minuto

Rupi Kaur, uma artista canadiana nascida na Índia, foi convidada para uma celebração Diwali na residência oficial do presidente dos EUA, mas recusou por considerar que a administração de Joe Biden está a apoiar o "genocídio de palestinianos" levado a cabo por Israel.

Numa publicação nas redes sociais, a poeta disse que recusará "qualquer convite de uma instituição que apoia o castigo coletivo de civis", pedindo que outras personalidades do sul asiático exijam respostas aos Estados Unidos.

O convite da presidência norte-americana surgiu no âmbito das celebrações Diwali, uma festa religiosa hindu, sendo que a vice-presidente Kamala Harris vai acolher pessoas da diáspora indiana nos Estados Unidos para uma celebração na Casa Branca.

O evento terá lugar no dia 8 de novembro.

Kaur afirmou ainda que ficou "surpreendida que esta administração considera aceitável celebrar o Diwali, uma celebração de justiça sobre falsidade, e conhecimento sobre ignorância", e criticou duramente o presidente, Joe Biden, por recusar apoiar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

"Como mulher sikh, não vou permitir que a minha aparência seja usada para lavar as ações desta administração", acrescentou a poeta.

Joe Biden tem apoiado incondicionalmente o regime do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mesmo quando o mundo fica cada vez mais chocado com os bombardeamentos israelitas sobre o enclave palestiniano, matando mais de dez mil palestinianos, incluindo mais de quatro mil crianças.

A Organização das Nações Unidas, através do secretário-geral António Guterres, tem apelado a um cessar-fogo e um aumento da ajuda humanitária a chegar a Gaza, mas Guterres também fez questão de vincar que a crise humanitária na Faixa de Gaza "não surgiu do nada", mas sim num contexto de uma ocupação longa e ilegal do território palestiniano.

Os bombardeamentos israelitas intensificaram-se após o ataque do Hamas do passado dia 7 de outubro, que mataram mais de 1.400 pessoas e fizeram pelo menos 240 reféns.

Leia Também: Biden e Netanyahu debatem "pausas táticas" do exército israelita em Gaza

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