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MNE ucraniano optimista sobre abertura de negociações para adesão à UE

O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, declarou-se hoje "otimista" relativamente à próxima abertura pela União Europeia (UE) das negociações de adesão do país, garantindo que foram feitas reformas para responder às recomendações de Bruxelas.

MNE ucraniano optimista sobre abertura de negociações para adesão à UE

© Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Lusa
02/11/2023 11:20 ‧ há 1 ano por Lusa

"Estamos otimistas. Fizemos muitas reformas e adotámos as leis necessárias para responder às recomendações" feitas por Bruxelas, afirmou, antes de uma conferência sobre o futuro da Europa organizada em Berlim.

O executivo europeu deve apresentar um relatório na próxima quarta-feira sobre os progressos realizados pela Ucrânia, Moldova e Geórgia e decidir se abre ou não negociações de adesão, sendo que a questão será depois debatida entre os 27 Estados-membros numa cimeira a realizar em Bruxelas em dezembro.

"Aguardamos com expectativa a apresentação deste relatório e tenho razões para acreditar que abrirá o caminho para a decisão do Conselho Europeu sobre a abertura de negociações de adesão com a Ucrânia e outros países", acrescentou Kouleba.

Em junho de 2022, a UE concedeu o estatuto de país candidato à Ucrânia, num gesto altamente simbólico, bem como à Moldova, mas recusou este estatuto à Geórgia, exigindo mais reformas de Tbilisi.

Para passar à fase seguinte, ou seja, à abertura das negociações de adesão, a Comissão Europeia definiu sete critérios de referência para Kyiv que implicam, sobretudo medidas de combate à corrupção generalizada e reformas judiciais.

Numa avaliação intercalar realizada em junho, a Comissão concluiu que dois dos critérios já foram cumpridos e os outros cinco tinham "algum nível de progresso".

Estas negociações poderão levar algum tempo antes de conduzirem à adesão.

Cinco países dos Balcãs ocidentais (Albânia, Bósnia, Macedónia do Norte, Montenegro e Sérvia) também têm o estatuto de candidatos à UE. Alguns deles iniciaram as negociações de adesão há mais de 10 anos.

A convite da chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, 17 ministros ou representantes dos Negócios Estrangeiros estão em Berlim para falar sobre o alargamento e a reforma da UE, estando a Turquia também representada.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, tem afirmado diversas vezes que a União Europeia está a trabalhar para estar pronta para o alargamento até 2030.

Na cimeira do "Processo de Berlim", entre os líderes europeus e dos Balcãs, realizada em Tirana em meados de outubro, a presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von der Leyen, anunciou um novo plano de crescimento europeu para os países dos Balcãs ocidentais, que poderá duplicar o crescimento das suas economias até ao final da década.

A UE tenciona conceder um pacote financeiro de 6 mil milhões de euros para investimentos e reformas nos Balcãs (4 mil milhões em empréstimos e 2 mil milhões em subsídios), mas condiciona o seu financiamento à realização das reformas exigidas.

Leia Também: "Maior esperança de Putin é que o mundo se canse de apoiar a Ucrânia"

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