Brasil realiza voo de repatriação de 32 cidadãos na Cisjordânia

O governo brasileiro retirou hoje 32 cidadãos que residiam na Cisjordânia e que cruzaram a fronteira com a Jordânia para embarcar num voo de repatriamento, o nono desde que eclodiu o conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas.

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© Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia

Lusa
01/11/2023 15:23 ‧ 01/11/2023 por Lusa

Mundo

Repatriamento

O grupo, que inclui 11 crianças e seis idosos, foi conduzido até a cidade palestiniana de Jericó, onde os brasileiros fizeram os procedimentos de imigração necessários para cruzar a fronteira com a Jordânia e seguir para o aeroporto da capital, Amã.

O comboio foi identificado com a bandeira brasileira e as autoridades israelitas foram informadas das placas dos veículos e dos nomes dos passageiros para "evitar bombardeamentos durante a viagem", segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O avião deverá aterrar em Brasília na manhã de quinta-feira, embora o destino final dos cidadãos retirados de Gaza sejam 10 cidades, incluindo Foz do Iguaçu, São Paulo e Florianópolis.

Com esse grupo, o número de cidadãos repatriados pela Força Aérea Brasileira ultrapassa 1.400 em pouco mais de três semanas.

Um grupo de 34 brasileiros retidos na Faixa de Gaza aguarda ainda que o Egito lhe permita a entrada para poder seguir para o Brasil.

As autoridades egípcias deixaram entrar palestinianos feridos e 450 pessoas de oito nacionalidades diferentes esta quarta-feira. O grupo de brasileiros não estava na lista de pessoas que puderam sair da zona do conflito.

O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios

Leia Também: Líder do Hamas acusa israelitas de massacres para encobrir fracassos

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