Uma ambulância em Nápoles, Itália, foi multada por seguir em excesso de velocidade, quando transportava uma mulher com queimaduras graves para o hospital Cardarelli.
O incidente, segundo a Rai News, remonta a 5 de setembro, quando o vizinho da mulher a regou com gasolina, incendiando-a de seguida. A vítima esteve na unidade de queimados nesta unidade hospitalar italiana desde então, mas morreu no dia 21 de outubro.
"Caro Ministério do Interior, Centro Nacional de Deteção de Infrações, se querem mesmo... vamos devagar... mas e depois? Queremos o registo de matrículas protegidas", pediu, no Facebook, a associação Uno Tocchi Ippocrate.
O caso gerou indignação também no setor político. Citado pela Rai, o presidente da Comissão de Assuntos Sociais da Câmara de Nápoles, Ugo Cappellacci, considerou que "esta história ilustra uma realidade triste e trágica", pelo que "é necessário dar-nos um forte abalo a todos e tentar regressar à razoabilidade, porque não podemos pensar que estas pessoas que cumprem o seu dever continuarão a trabalhar em condições muito difíceis".
Cappellacci pediu, assim que a coima seja revogada e que "haja um arrependimento ativo" de quem "cometeu este erro".
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