Chanceler austríaco visita Israel para assinalar luta contra terrorismo

O chanceler austríaco disse hoje ao Presidente israelita que a sua visita a Israel é "um sinal" da "luta conjunta contra o terrorismo", após os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas, que mataram mais de 1.400 pessoas.

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© Thomas Kronsteiner/Getty Images

Lusa
25/10/2023 18:38 ‧ 25/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Estamos aqui hoje lado a lado em solidariedade com Israel, com o povo de Israel e com a nossa luta conjunta contra o terrorismo", disse Karl Nehammer a Isaac Herzog.

"Condenamos o hediondo ataque terrorista do Hamas a Israel em 07 de outubro e o bárbaro assassinato de civis inocentes. O Hamas deve libertar os reféns imediata e incondicionalmente. Há também um cidadão austro-israelita com dupla nacionalidade entre os reféns, com cujo pai irei encontrar-me hoje", afirmou.

E prosseguiu: "Israel tem todo o direito de se defender, em conformidade com o Direito internacional, porque o terrorismo nunca tem justificação. Temos de lutar contra o terrorismo aqui e agora com todas as nossas forças, impedindo assim que se propague na região e muito para além dela".

O chanceler austríaco sublinhou a necessidade de se evitar que a situação fique fora de controlo através de "todas as forças, na região e fora dela, que trabalham em conjunto".

"Estão a ser envidados esforços intensos a todos os níveis, a nível político, diplomático e no setor da segurança. Estamos em estreito contacto com os parceiros internacionais e estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance, porque o objetivo deve ser que todas as pessoas vivam em segurança em Israel e na Áustria, na Europa e no mundo", afirmou Nehammer.

"Não há maior inimigo da democracia do que o medo", frisou o político austríaco, afirmando que fará tudo o que estiver ao seu alcance "para combater o antissemitismo e promover a vida judaica".

Por seu lado, o Presidente israelita congratulou-se com a visita de Nehammer, que, segundo ele, ocorre "num dos piores momentos como nação desde a criação do Estado de Israel", em 1948.

"A exigência de toda a nação aqui presente e do povo de Israel em geral é a libertação imediata e o regresso imediato dos raptados a Israel", afirmou.

O Hamas, salientou, "cometeu crimes hediondos contra a humanidade".

"Ouço palavras, frases e comentários de vários líderes que tentam justificar o terror. Não há razão para o terror, não há justificação para o terror. Ninguém tem o direito de usar o terror contra outra pessoa", declarou o Presidente de Israel.

O Hamas -- considerado como um grupo terrorista pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, entre outros -- lançou um ataque surpresa e sem precedentes a Israel no dia 07 de outubro, que se saldou na morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e na captura de 220 reféns, desencadeando um conflito que cumpre hoje o 19.º dia.

Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou uma campanha de bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, território controlado pelo grupo islamita desde 2007, que ainda prosseguem. Também impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os bombardeamentos israelitas sobre Gaza já mataram mais de 6.500 pessoas, dos quais quase metade crianças, e causaram mais de 17.000 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde local.

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