"A situação atual mostra que o inimigo tem cada vez menos oportunidades. E estas continuarão a ser reduzidas graças aos seus excecionais esforços de combate", garantiu Shoigu aos soldados na região de Donetsk, segundo o Ministério da Defesa, que não indicou a data da visita do dirigente russo.
A declaração do Ministério russo também afirmou que um soldado não identificado disse a Shoigu que as forças ucranianas estavam "em pânico".
"Conhecemos todas as suas aproximações, movimentos e saídas, vencemos, não os poupamos", declarou o soldado.
Forçado a uma série de retiradas no norte, nordeste e sul da Ucrânia em 2022, o exército russo concentrou-se na fortificação das linhas defensivas e resistiu aos esforços ucranianos para libertar os territórios ocupados desde junho.
A visita de Shoigu, a primeira desde agosto, ocorre quando Moscovo tenta a sua própria ofensiva e pretende conquistar a cidade de Avdiivka, na região de Donetsk.
Kiev afirmou que está a repelir os ataques, infligindo pesadas perdas aos russos nos últimos 15 dias.
A Ucrânia, apoiada pelo Ocidente, tem estado envolvida numa contraofensiva no leste e no sul desde junho, mas até agora apenas produziu resultados limitados.
Desde novembro de 2022 e da libertação da cidade ucraniana de Kherson (sul), a linha da frente, com mais de mil quilómetros de extensão, quase não se moveu.
Kiev diz que precisa de mais munições de longo alcance para poder destruir a retaguarda e a logística da Rússia. Mas estas armas estão a ser entregues pelos aliados da Ucrânia de forma lenta.
Leia Também: Rússia diz ter intercetado avião espião e caças britânicos no mar Negro