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Governo italiano critica declarações de Guterres sobre palestinianos

O vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini criticou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, por ter afirmado que os ataques do grupo islamita Hamas em Israel foram terríveis, mas não aconteceram do nada.

Governo italiano critica declarações de Guterres sobre palestinianos
Notícias ao Minuto

09:05 - 25/10/23 por Lusa

Mundo Israel

Matteo Salvini considerou os comentários de Guterres "graves e inaceitáveis", segundo a agência italiana ANSA.

O também ministro dos Transportes e Infraestruturas disse que "não pode haver justificação para o terrorismo".

Salvini, um dos dois vice-primeiro-ministros do Governo ultraconservador, encontrou-se na terça-feira com um grupo de sobreviventes israelitas e famílias de reféns detidos pelo Hamas.

Guterres condenou na terça-feira os "atos de terror" do Hamas de 07 de outubro, mas disse que "não aconteceram do nada", referindo que os palestinianos foram sujeitos "a 56 anos de ocupação sufocante".

"Viram as suas terras serem continuamente devoradas por colonatos e assoladas pela violência, a sua economia foi sufocada, as suas pessoas foram deslocadas e as suas casas demolidas", afirmou.

"As suas esperanças de uma solução política para a sua situação têm vindo a desaparecer", acrescentou o antigo primeiro-ministro português na abertura de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Israel pediu a demissão de Guterres por considerar que estava a justificar o terrorismo e admitiu que irá rever as relações com a Organização das Nações Unidas.

O Hamas fez um ataque sem precedentes em Israel em 07 de outubro que as autoridades israelitas disseram ter causado mais de 1.400 mortos.

O grupo palestiniano também raptou duas centenas de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns em Gaza.

Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e cercou a Faixa de Gaza, um pequeno território com 2,3 milhões de habitantes controlado pelo grupo islamita desde 2007.

O exército israelita tem bombardeado Gaza desde então, com um balanço de mais de 5.800 mortos, segundo o Hamas.

Israel, Estados Unidos e União Europeia qualificam o Hamas como uma organização terrorista.

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