Fobia isola ruandês de mulheres há 55 anos. "Deixam-me com medo"
A história de Callixte Nzamwita é contada num documentário transmitido no YouTube. Uma mulher que mora próxima dele conta que "atiram coisas" para a sua casa, e que ele as aceita - mas este só não quer que elas se aproximem.
© @choquei/ X (antigo Twitter
Mundo Ruanda
Callixte Nzamwita é um ruandês de 71 anos que há 55 vive isolado e afastado de mulheres devido a uma fobia denominada ginecofobia, que é a aversão ou receio de aproximação a algo que diga respeito ao feminino.
A história de Nzamwita foi transmitida num documentário partilhado em agosto no canal de YouTube Afrimax TV.
De acordo com as publicações internacionais, o idoso descreve que tem um "medo extremo de mulheres". "A razão pela qual me tranquei aqui dentro e coloquei uma cerca na minha casa é porque quero ter a certeza de que as mulheres não se aproximarão de mim”, justificou.
A ginecofobia não é classificada como um transtorno pela área médica.
Ao longo do filme, o homem conta que se começou a isolar quando tinha 16 anos e a partir daí começou a fazer a sua rotina sozinho, vivendo 'confinado' no seu pequeno espaço, onde cozinha, dorme e faz outras atividades.
MUNDO: Homem vive há 55 anos isolado do mundo por ter medo de mulheres, na África Oriental.
— CHOQUEI (@choquei) October 24, 2023
Callixte Nzamwita foi diagnosticado com ginofobia, que é o medo ou aversão intensa de se aproximar de uma mulher ou de ter uma relação sexual com ela. pic.twitter.com/KLCP2JyyXT
Nzamwita explica ainda como é viver desta forma, e refere que a maneira como vai vivendo a vida é "suficiente". "Não tinha ideia de ter uma mulher e estou bem com isso. Não quero mulheres perto de mim porque elas me deixam com muito medo", reforça no documentário.
Uma mulher que mora perto de Nzamwita corroborou a situação, dizendo que este se afasta. "Quando tentamos ajudá-lo, ele não quer que nos aproximemos ou falemos com ele. Em vez disso, damos-lhe coisas - atirando-as para a sua casa. Ele não deixa que cheguemos perto dele, mas ainda assim aceita à distância o que oferecemos”, referiu a mesma mulher.
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