"Confirmamos que o cidadão japonês detido desde março foi preso", disse um funcionário da embaixada, num comunicado citado pela agência France Presse.
O homem, funcionário da empresa farmacêutica japonesa Astellas que trabalhava na China, foi detido em março e era "suspeito de ter participado em atividades de espionagem", afirmaram as autoridades chinesas.
O ministério dos Negócios Estrangeiros da China não confirmou a prisão.
O cidadão japonês foi submetido a procedimentos de acordo com a lei, disse a porta-voz do ministério, Mao Ning, em conferência de imprensa.
"Como um país governado pela lei, a China tratará deste assunto de acordo com a lei e protegerá os direitos e interesses legítimos desta pessoa", acrescentou.
Em outubro de 2019, as autoridades chinesas prenderam um professor japonês, suspeito de espionagem. Ele foi libertado e voltou ao Japão no mês seguinte.
Poucos meses depois, em março de 2020, o ministério dos Negócios Estrangeiros da China anunciou a detenção de um cidadão chinês que alegadamente trabalhava como professor universitário no Japão e que, segundo ele, tinha confessado ter participado em atividades de espionagem.
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