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Biden vai pedir ao Congresso dos EUA "ajuda sem precedentes" a Israel

O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou hoje que pedirá esta semana ao Congresso uma "ajuda sem precedentes" a Israel, que já aprovou a chegada de auxílio à Faixa de Gaza "o mais depressa possível".

Biden vai pedir ao Congresso dos EUA "ajuda sem precedentes" a Israel
Notícias ao Minuto

15:55 - 18/10/23 por Lusa

Mundo Israel

Durante a sua visita a Telavive, Biden disse que ainda esta semana iria pedir ao Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) um pacote de ajuda "sem precedentes" para ajudar Israel a lidar com as consequências do ataque de 07 de outubro por parte do grupo islamita Hamas.

Biden acrescentou que Israel já concordou em permitir que a assistência humanitária à Faixa de Gaza chegue "o mais depressa possível", através da fronteira com o Egito, com o entendimento de que a ajuda em questão ficaria sujeita a inspeções e de que deveria chegar a civis e não a militantes do Hamas.

Israel tinha cortado o abastecimento de alimentos, combustível, eletricidade e de água a Gaza, após os ataques do movimento Hamas.

Em Telavive, onde o Presidente norte-americano foi mostrar a solidariedade dos EUA a Israel, Biden disse que conversou com o Governo israelita que "concordou com a entrega de assistência humanitária vital para civis em Gaza".

"Deixem-me ser muito claro: se o Hamas roubar ou desviar a ajuda, terá demonstrando, mais uma vez, que não se preocupa com o bem-estar do povo palestiniano", disse Biden.

O Presidente norte-americano voltou a prometer que os EUA estarão sempre ao lado de Israel e assinalou que a situação atual na região reforça a determinação do seu país na defesa de uma solução de dois Estados.

Sobre o ataque ao hospital em Gaza, que o Hamas acusa Israel de ter executado, matando centenas de pessoas, Biden disse que os dados que lhe foram apresentados pela sua equipa exoneram Telavive de culpas.

Questionado pelos jornalistas por que razão não acreditava que Israel fosse o responsável pelo ataque, como acusa o grupo islamita Hamas, Biden referiu "dados apresentados pelo Departamento de Defesa" para sustentar a sua posição.

"Com base no que vi, parece que foi o outro lado. Mas há muitas pessoas por aí que não têm certeza. Por isso, temos muito pela frente", acrescentou Biden.

O exército israelita rejeitou as acusações do Hamas e atribuiu a responsabilidade do ataque ao hospital ao grupo palestiniano Jihad Islâmica.

[Notícia atualizada às 16h55]

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