A televisão israelita hoje que Biden planeia viajar para Israel na quarta-feira, mas a Casa Branca não confirmou a viagem.
"Não temos nenhuma nova viagem para anunciar", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC), Adrienne Watson, citada pela agência de notícias espanhola Efe.
Segundo a Casa Branca, a viagem ao Colorado será marcada noutra data e Biden permanecerá em Washington para participar nas reuniões, uma mudança de agenda que acontece no contexto da crise no Médio Oriente, devido à guerra entre Israel e as milícias do grupo islamita Hamas, e com o secretário de Estado dos EUA em viagem para Israel.
Blinken chegou hoje ao aeroporto Ben Gurion de Telavive, vindo do Egito, na sua segunda visita a Israel desde o início da guerra, para tentar mediar um cessar-fogo temporário que permita a entrada de ajuda humanitária.
O número de mortes causadas pelos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza desde o ataque da milícia islamita Hamas, em 07 de outubro, já chega a 2.750 pessoas, além de se registarem 9.700 feridos, informou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.
Além disso, desde o início da guerra, 58 palestinianos também foram mortos em confrontos com israelitas e 1.250 ficaram feridos na Cisjordânia ocupada.
Em Israel, cerca de 1.400 pessoas morreram, a grande maioria civis, durante o ataque da milícia islamita, a que se somam cinco mortes causadas pela milícia xiita libanesa Hezbollah na fronteira norte.
Israel ainda não deu permissão para a abertura da passagem fronteiriça entre o seu país e a Faixa de Gaza para a entrada de ajuda humanitária e a saída de cidadãos do enclave palestiniano, segundo disse hoje o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros.
Blinken falou hoje por telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, sobre os esforços diplomáticos para evitar que o conflito se alastre e para tentar minimizar os custos humanitários.
Segundo o comunicado do Departamento de Estado, ambos reiteraram a necessidade de "o Hamas parar todos os seus ataques violentos e libertar os reféns imediatamente" e Blinken valorizou o "compromisso construtivo" da Turquia nesta crise.
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