Governo brasileiro já retirou 211 cidadãos nacionais de Israel

As autoridades brasileiras retiraram hoje de Telavive 211 cidadãos nacionais, no primeiro dos cinco voos de repatriamento previstos até domingo devido ao conflito entre Israel e o movimento islâmico Hamas.

Lula da Silva, Brasil, Presidente,

© EVARISTO SA/AFP via Getty Images

Lusa
10/10/2023 21:24 ‧ 10/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"O Governo federal está atento e a trabalhar para trazer de volta todos os brasileiros que o solicitem, assim como para fazer tudo o que é possível pelo estabelecimento da paz na região", afirmou o Presidente Lula da Silva na rede social X (antigo Twitter).

A aterragem em Brasília do avião da Força Aérea Brasileira com este primeiro grupo de passageiros repatriados está previsto para a madrugada de quarta-feira, anunciou em comunicado o Governo brasileiro.

Este primeiro voo faz parte de uma operação de repatriamento de cidadãos residentes na zona, estimados em 14.000 em Israel e cerca de 6.000 na Palestina.

Entre eles, cerca de 1.700 pediram ajuda oficial para regressar ao país, tendo o Governo enviado hoje dois aviões militares para Telavive.

Um segundo voo está a aguardar em Roma autorização das autoridades israelitas e um terceiro deverá partir nas próximas horas para a capital italiana.

Segundo os últimos números, o conflito desencadeado pelo ataque do Hamas já causou mais de 1.800 mortos, mil dos quais em Israel e os restantes do lado palestiniano.

Entre os mortos estão dois jovens brasileiros que se encontravam num festival de música eletrónica perto da Faixa de Gaza no momento do ataque do Hamas, no sábado, confirmou hoje o Governo brasileiro.

A Presidência brasileira disse que "continua em contacto" com os brasileiros na Faixa de Gaza, alvo de bombardeamentos do exército israelita em retaliação do ataque de surpresa do Hamas, bem como "com as autoridades responsáveis na região" para facilitar uma rota de evacuação segura.

"A Embaixada do Brasil no Cairo, por sua vez, está em em contacto com as autoridades egípcias para verificar a viabilidade de passagem segura para o Egito para os nacionais interessados em deixar a Faixa de Gaza", acrescenta-se no comunicado divulgado pelo Governo brasileiro.

Leia Também: Cravinho defende regresso à via diplomática com ONU e países árabes

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