"Hoje, mais do que nunca, depois dos acontecimentos horríveis e bárbaros que estão a ocorrer em Israel, o governo expressa a sua proximidade e solidariedade com a população de Israel e as comunidades judaicas italianas", comentou Meloni através de um comunicado no 41º aniversário do ataque terrorista à Grande Sinagoga de Roma.
"O terror nunca prevalecerá", acrescentou a primeira-ministra.
A sinagoga de Roma foi atacada por cinco terroristas palestinianos, a 09 de outubro de 1982.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani confirmou hoje a chegada de italianos vindos de Israel em voos da companhia aérea israelita, El Al.
Tajani acrescentou também que por enquanto "não há más notícias" sobre os cidadãos italianos presentes em Israel.
"É claro que estamos a acompanhar todos os nossos compatriotas, minuto a minuto com a Embaixada italiana em Tel Aviv, com o Consulado em Jerusalém e com a nossa Unidade de Crise no Ministério das Relações Externas", disse Antonio Tajani.
"Expressámos a nossa solidariedade com o povo de Israel e estamos a trabalhar para criar um corredor humanitário para os reféns israelitas em Gaza, para libertar mulheres, crianças e idosos", disse Tajan.
Com base em informações oficias, o número total de reféns é de cerca de 130.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade Al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou por via aérea várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O número de mortos do lado israelita está contabilizado em mais de 900, incluindo 100 corpos hoje encontrados pela organização de resgate judaica Zaka numa pequena quinta comunitária (kibutz) que antes do ataque tinha 1.000 pessoas.
Na Faixa de Gaza, os intensos bombardeamentos do Exército judaico, agora por terra, mar e ar, provocaram até à tarde de hoje pelo menos 560 mortos, na larga maioria civis.
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