O chefe de Governo libanês, Tamam Salam, afirmou que começou hoje o período de três dias de luto e que as bandeiras vão estar a meia haste nas administrações estatais.
"Com a morte de Solh, o Líbano perde um dos seus pilares, que contribuiu para a independência e a difusão dos valores de convivência e diálogo", afirmou Tamam Salam.
Segundo este dirigente, Solh viveu "momentos difíceis da história do Líbano, durante os quais se mostrou inflexível na hora de desempenhar o seu papel na luta pela defesa da identidade nacional".
Solh era juiz e natural de Beirute, ocupou o cargo de primeiro-ministro em abril de 1975, com o rebentar da guerra civil, que duraria até 1990, após o que se demitiu.
Voltou a chefiar o Executivo em 1992, três anos após a assinatura do acordo de Taif (1989), que pôs fim a três décadas de conflito armado.
Foi eleito deputado em 1964, 1972 e 1992.
