Um tribunal do estado do Paraná, no Brasil, reconheceu um cão chamado Tokinho como autor de uma ação contra o seu antigo dono, pedindo uma indemnização de 5.820 reais (cerca de 1.000 euros) por maus-tratos.
A ação, que decorre na no Tribunal de Justiça do município de Ponta Grossa, pede o pagamento de uma indemnização por danos morais devido aos maus-tratos praticados pelo antigo de Tokinho contra o animal.
Ao que noticia o UOL, o homem de 25 anos já chegou a ser detido em junho deste ano, após ser apanhado por uma câmara de vigilância a agredir o cão com um pau. Vários denúncias às autoridades também deram conta do comportamento agressivo que tinha com o animal.
Após prestar depoimento na esquadra, na altura, foi colocado em liberdade enquanto aguardar julgamento.
Tokinho, que tem 4 anos, ficou com dificuldades de locomoção devido às agressões do antigo dono e foi acabou amparado pelo Grupo Fauna de Proteção aos Animais, uma Organização Não Governamental (ONG) que atua desde 1999 na defesa dos direitos animais e ambientais na cidade de Ponta Grossa.
A ação de indenização, para visa suportar os custos do tratamento veterinário e outros gastos com Tokinho foi movida em nome da ONG mas a juíza Poliana Maria Cremasco Fagundes Cunha Wojciechowski aceitou o animal como parte legal do processo.
Agora, o cão é oficialmente é um "polo ativo da ação" que decorre em tribunal. Ouvida pelo UOL, a advogada Isabella Godoy Danesi comemorou a decisão da Justiça, no que ela considera um facto inédito na história da Justiça de Ponta Grossa.
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