Cria de urso morta para mostrar que "natureza é cruel"

Um jardim zoológico na Suíça optou pela eutanásia de uma cria de urso. Em causa estão a negligência e os ataques de que estaria a ser alvo. Esta semana o zoo anunciou que foi entregue a um taxidermista para que fosse empalhado, noticia o jornal Público.

Cria de urso empalhada para mostrar que "natureza é cruel"

© Reuters

Notícias Ao Minuto
27/06/2014 13:57 ‧ 27/06/2014 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Zoo

Há mais um caso de abate de animais em jardins zoológicos que está a dar que falar. Na Suíça, uma cria de urso foi eutanasiada por estar a ser vítima de ataques e de negligência por parte dos pais, dá conta o Público.

O caso ocorreu no jardim zoológico de Dahlholzli, em Berna, e a polémica adensa-se agora que se sabe que o objetivo é empalhar o animal, separando a carne do animal da sua pele, que será aproveitada para cobrir um molde de plástico com tamanho real. O animal empalhado ficará depois colocado em exposição, com os responsáveis a aproveitarem a situação para ensinar aos visitantes do zoo – em particular os mais novos – que a “natureza é cruel”.

Esclarece o Público que o zoo considera fundamental que adultos e crianças entendam que os animais devem ter uma experiência em cativeiro tão próxima quanto possível da que teriam em liberdade e em contacto com "materiais de origem animal".

A cria de urso, batizada com o nome ‘4’, estava juntamente com outra cria aos cuidados de um casal de ursos, Misha, o pai, e Masha, a mãe. A outra cria foi morta por Misha a 2 de abril. Depois da primeira morte, foi a vez de esta cria ser vítima de ataques do macho e negligência por parte da fêmea. Antecipando o que se avizinhava – e que, segundo os responsáveis do zoo, iria acontecer caso os animais não estivessem em cativeiro – o zoo optou por eutanasiar o animal.

Haviam sido feitas tentativas de separação mas nenhuma terá sido bem sucedida. O comportamento dos dois animais não sofreu alterações nos dias que se seguiram. O zoo potou por eutanasiar a cria a 7 de Abril.

Recorde-se que em fevereiro, na Dinamarca, o zoo de Copenhaga eutanasiou uma girafa saudável, fazendo o mês com quatro leões no mês seguinte. Se a primeira morte foi supostamente para cumprir regras internacionais, que limitavam a reprodução entre animais geneticamente parecidos, a segunda deveu-se à chegada de um novo macho.

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