Médico que tratava pessoas LGBTQ+ acusado de agressão sexual a 9 homens
"Muitos dos pacientes do Dr. Thompson dependiam dele para cuidados que salvavam vidas e ele explorou essas vulnerabilidades para a sua própria gratificação sexual", revelou Todd Spitzer, procurador do distrito norte-americano de Orange County.
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Mundo EUA
As autoridades acusaram um médico infeciologista de Newport Beach, na Califórnia, Estados Unidos, que tratava membros da comunidade LGBTQ+, de agredir sexualmente nove vítimas do sexo masculino sob o pretexto de "exames médicos necessários".
William Thompson IV, de 56 anos, foi acusado de agredir sexualmente nove pacientes homens entre 2016 e 2020, incluindo forçar um paciente do sexo masculino a atos sexuais e realizar exames anais desnecessários, referiram as autoridades, citadas pelo Fox 11 Los Angeles.
De acordo com seu site, Thompson "fornece serviços de clínica geral para a comunidade LGBTQ" no Hoag Memorial Presbiteriano Hospital.
"Muitos dos pacientes do Dr. Thompson dependiam dele para cuidados que salvavam vidas e ele explorou essas vulnerabilidades para a sua própria gratificação sexual", revelou Todd Spitzer, procurador do distrito norte-americano de Orange County.
Segundo Spitzer, "tendo em conta o público que tratava", o médico, "infelizmente", colocou os pacientes que deveria tratar com profissionalismo e dignidade numa situação em que podem ter sentido que não tinham outra escolha a não ser serem submetidos a abuso sexual para receber o tratamento que precisavam.
As autoridades detiveram Thompson no seu consultório médico a 20 de setembro, após uma investigação conjunta do Departamento de Defesa do Consumidor e do Departamento de Polícia de Newport Beach.
Thompson deverá ser julgado a 2 de novembro de 2023, no Harbour Justice Center e atualmente está em liberdade após ter pago uma fiança de 100 mil dólares (cerca de 95 mil euros). O homem pode ser condenado a uma pena máxima de 30 anos de prisão perpétua, com um acréscimo de mais 25 anos se for condenado em todas as acusações.
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