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Fingiu ser rapariga para chantagear rapazes online. Ficará 21 anos preso

O caso remonta a abril de 2018 e novembro de 2021, quando Lang usou o pseudónimo 'Chloe' para contactar as suas vítimas do condado de Essex nas redes sociais.

Fingiu ser rapariga para chantagear rapazes online. Ficará 21 anos preso
Notícias ao Minuto

21:40 - 22/09/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Inglatera

Um jovem britânico que se fez passar por uma rapariga de 16 anos na Internet para chantagear dezenas de rapazes adolescentes entre 2018 e 2021 foi condenado, esta sexta-feira, a 21 anos de prisão.

Segundo o Tribunal de Basildon, no condado de Essex, citado pela Sky News, Jay Lang, de 24 anos, que se declarou culpado de 46 acusações, terá de cumprir um mínimo de 14 anos de prisão para poder ser libertado em condicional.

O nome de Lang será também inscrito no registo de criminosos sexuais para o resto da sua vida.

As acusações incluem provocação ou incitação de menores a participar numa atividade sexual, provocação ou incitação à exploração sexual de crianças, organização ou facilitação da prática de um crime sexual contra crianças, provocação ou incitação à prostituição ou pornografia infantil e chantagem.

"És um jovem predador, manipulador e perigoso. Causaste estragos na vida de 26 jovens e das suas famílias", referiu a juíza Samantha Cohen, durante a audiência.

Os crimes aconteceram entre abril de 2018 e novembro de 2021, quando Lang usou o pseudónimo 'Chloe' para contactar as suas vítimas, com idades compreendidas entre os 11 e os 16 anos, principalmente de Canvey Island, Benfleet, Basildon e Southend, em Essex, em aplicações das redes sociais como o Snapchat e o Instagram.

'Chloe' - nome de mulher - incitava conversas sexualizadas, pedindo aos rapazes que lhe enviassem fotografias ou vídeos e depois chantageava-os com o conteúdo que já tinham enviado para que enviassem mais imagens ou dinheiro.

A dimensão dos crimes cometidos por Lang vieram a público durante uma investigação de 18 meses da polícia de Essex, após a denúncia de uma vítima. Os agentes apreenderam aparelhos eletrónicos na casa de Lang em Canvey, antes de vasculharem centenas de dados telefónicos para identificarem as contas das redes sociais com que tinha interagido.

"A sentença de hoje põe em evidência, com toda a razão, a verdadeira dimensão dos crimes horríveis cometidos por Lang. Ele utilizou as redes sociais para se aproveitar de jovens e explorá-los, quer para obter ganhos financeiros, quer para sua própria satisfação", referiu ainda, a juíza.

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