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Berlim estuda postos de controlo fixos junto às fronteiras checa e polaca

A Alemanha está a estudar a instalação de pontos de controlo fronteiriço fixos para conter a imigração ilegal que transita pela Polónia e República Checa, anunciou hoje a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser.

Berlim estuda postos de controlo fixos junto às fronteiras checa e polaca
Notícias ao Minuto

20:46 - 22/09/23 por Lusa

Mundo Imigração

Os pontos de controlo fixos temporários poderão ser uma forma "de combater o crime do tráfico [de migrantes] de uma forma mais agressiva", declarou Faeser ao jornal Welt am Sonntag.

A Alemanha já reforçou a presença policial ao longo da fronteira com os dois países vizinhos para contar o fluxo de migrantes ilegais, sublinhou Faeser.

A ministra estabeleceu uma distinção entre os solicitadores de asilo legítimos e os migrantes ilegais. E indicou que a instauração de controlos mais estritos não significa necessariamente uma diminuição das chegadas de solicitadores de asilo.

"Se uma pessoa pede asilo na fronteira, o pedido de asilo deve ser analisado na Alemanha, é uma obrigação legal muito clara", sublinhou.

"O que permanece crucial é a proteção das fronteiras externas da União Europeia, que podemos assegurar com um sistema de asilo comum", disse.

A Alemanha está confrontada com uma "imigração pesada", declarou o Presidente alemão Frank-Walter Steinmeier no decurso de uma visita à Sicília, Itália, onde continuam a chegar numerosos migrantes que atravessam o Mediterrâneo.

"Devemos tomar medidas para que os encargos sejam suportáveis e que diminua o número de chegadas", acrescentou.

Na passada semana, Berlim indicou que vai deixar de acolher migrantes provenientes de Itália, ao contrário do previsto num plano de solidariedade europeu.

Este programa destina-se a suavizar a pressão sobre os países fronteiriços da UE, que constituem o primeiro ponto privilegiado de escala dos migrantes.

A Alemanha declarou contudo que poderá recomeçar a acolher migrantes caso a Itália retome as suas obrigações em termos de regresso dos refugiados.

Leia Também: Itália exige 5.000 euros a migrantes rejeitados para evitar detenção

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