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Bruxelas anuncia verbas para Tunísia no âmbito da luta contra migração

A Comissão Europeia anunciou hoje uma ajuda orçamental de 60 milhões de euros para a Tunísia e um pacote de assistência macrofinanceira (AMF) num montante de 67 milhões de euros, este no quadro de um acordo sobre migrações.

Bruxelas anuncia verbas para Tunísia no âmbito da luta contra migração
Notícias ao Minuto

12:40 - 22/09/23 por Lusa

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As verbas começarão a ser desembolsadas nos próximos dias e inserem-se no memorando de entendimento sobre uma parceria estratégica e abrangente entre a União Europeia (UE) e a Tunísia.

Segundo um comunicado da Comissão, a UE e a Tunísia estão empenhadas em avançar rapidamente com a aplicação do memorando de entendimento, "dando prioridade às ações no domínio da migração, à cooperação para reprimir as redes de contrabando, [...], bem como ao apoio ao regresso voluntário e à reintegração dos migrantes nos seus países de origem, no pleno respeito do direito internacional".

No âmbito do combate à migração irregular, Bruxelas está a acelerar a execução dos programas em curso, bem como das ações no âmbito do novo pacote de apoio à migração, no valor de 105 milhões de euros, associado ao memorando de entendimento, que ajudará a resolver a situação urgente em Lampedusa, em conformidade com o plano de 10 pontos para a ilha italiana.

A Tunísia, que, em conjunto com a Líbia, é um dos principais pontos de partida de migrantes irregulares para a Europa na rota oriental do Mediterrâneo, assinou, em julho, um memorando de entendimento com a UE -- para o qual a Itália foi peça-chave - que visa, sobretudo combater o tráfico de migrantes em troca da canalização de grandes somas de dinheiro para o país.

A rota do Mediterrâneo Central é utilizada pelos migrantes e requerentes de asilo para chegar à UE desde o Norte de África, onde muitos migrantes transitam pela Líbia na sua viagem rumo a território europeu, como Malta e as regiões italianas de Lampedusa, Calábria e Sicília.

De acordo com os dados mais recentes da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), a rota do Mediterrâneo Central representou quase metade do total das entradas irregulares na UE: 11.265 nos primeiros oito meses do ano (mais 96%) e 25.142 apenas em agosto, sendo usada maioritariamente por nacionais da Costa do Marfim, Egito e República da Guiné.

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